Estudo brasileiro revela ligação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e sintomas depressivos

 Pesquisadores da USP descobriram que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está ligado a sintomas depressivos, aumentando em 42% o risco de depressão em quem consome quase 40% desse tipo de alimento na dieta. O estudo, que analisou quase 16 mil adultos sem histórico depressivo, revelou que os ultraprocessados representam em média 20% da energia consumida diariamente pelos brasileiros, com o grupo que mais consome chegando a quase 40%. 


As evidências indicam que aditivos químicos presentes nos alimentos ultraprocessados podem contribuir para problemas psiquiátricos, afetando a microbiota intestinal e prejudicando a absorção de nutrientes. Por isso, reduzir o consumo desses alimentos é fundamental para a saúde, conforme recomendação do Ministério da Saúde. 


Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passam por diversas etapas de processamento industrial, muitas vezes contendo aditivos químicos, como corantes, conservantes e aromatizantes, além de altos teores de açúcares, gorduras saturadas e sódio. Exemplos comuns incluem refrigerantes, salgadinhos, fast food e refeições prontas. 


O consumo frequente desses alimentos tem sido associado a uma série de riscos para a saúde. Eles tendem a ser pobres em nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais e fibras, enquanto contêm quantidades excessivas de calorias vazias. O consumo regular pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer. Além disso, a presença de aditivos químicos pode desequilibrar a microbiota intestinal, afetando negativamente a saúde digestiva e o sistema imunológico. 


A alta ingestão de alimentos ultraprocessados também está correlacionada com problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Estudos sugerem que certos aditivos e componentes desses alimentos podem desencadear inflamação no cérebro e afetar neurotransmissores, contribuindo para distúrbios do humor e cognitivos. 


Substituir o consumo de alimentos ultraprocessados por opções mais saudáveis pode ser alcançado através de algumas estratégias simples. Em primeiro lugar, priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, vegetais, grãos integrais, legumes e proteínas magras, é fundamental. 


Esses alimentos são ricos em nutrientes essenciais e fornecem energia sustentável ao longo do dia. Além disso, optar por cozinhar em casa sempre que possível permite um maior controle sobre os ingredientes e a qualidade da comida, reduzindo a dependência de refeições prontas ou fast food.


Outra dica importante é ler os rótulos dos alimentos e evitar produtos que contenham uma lista extensa de ingredientes, especialmente aqueles com aditivos químicos, açúcares adicionados e gorduras saturadas. 


Substituir os lanches ultraprocessados por opções mais saudáveis, como frutas frescas, oleaginosas, iogurte natural ou vegetais crus com hummus, também pode ajudar a satisfazer os desejos por comida sem comprometer a saúde. Incorporar gradualmente essas mudanças na dieta e experimentar novas receitas e sabores pode tornar a transição para uma alimentação mais saudável mais fácil e sustentável a longo prazo.


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