Qual o espaço para a Educação em meio ao desastre climático do Rio Grande do Sul?

O Rio Grande do Sul vive a maior tragédia climática de sua história. As enchentes afetaram 90% dos municípios e consequentemente, devastaram as escolas: até o momento, 1.044 escolas de 248 municípios foram afetadas e mais de 362 mil estudantes estão impactados. Desse total de escolas, 583 estão danificadas. Mais de 80 escolas estão servindo de abrigo.


Diante desse cenário, gostaria de sugerir uma entrevista com a pedagoga Ana Lígia Scachetti, Diretora da Associação Nova Escola, (organização de impacto social que atua com professores de escolas públicas brasileiras), sobre os impactos causados na educação e como auxiliar os professores nesse momento.

Para Ana Lígia, o essencial é garantir a ajuda humanitária. Ou seja, se a escola precisa ser abrigo para garantir a distribuição de alimentos e atendimentos médicos, o foco deve ser esse. Porém, existem estratégias que podem ser adotadas na fase de retomada das aulas. Entre elas:

* cuidar e acolher questões emocionais

* retomar a aprendizagem perdidas 

* reconhecer a diversidade dos alunos e escolas para aplicar conhecimentos de forma personalizada à cada realidade 

* ouvir os professores. 

Ana Lígia também acredita que muitos conceitos da pandemia podem ser aplicados nesse momento, e pode trazer conexões sobre os dois casos. 

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